Há muitas razões pelas quais os profissionais da área de publicidade podem recorrer a implementação de storytelling em campanhas publicitárias.
O principal motivo, contudo, é que não há maneira mais eficaz, persuasiva e convincente de se envolver com os outros e inspirá-los a agir do que por meio de histórias e identificação.
Afinal, uma boa história vinda de uma marca é difícil de resistir, e ela vai chegar aos consumidores de alguma maneira, tamanha são as possibilidades que a publicidade oferece.
As ferramentas digitais estão cada vez mais presentes na vida das pessoas, e as plataformas online se fazem presente no dia a dia, seja por meio de um equipamento eletrônico como o celular smartphone, seja por smart TVs ou assistentes virtuais.
Isso significa que muitas pessoas estão com tempo, mesmo com agendas lotadas, para ouvir pessoas contarem histórias, inclusive via vídeo ou podcast, dedicando ao menos uma hora por dia, semana após semana, para descobrir o desenrolar da trama.
Assim se promove o engajamento efetivo, por meio de um storytelling bem produzido, e que se faz cada vez mais presente no mundo do marketing digital.
Em outras palavras, contar histórias, como o próprio marketing proporciona, é a arte de fazer com que as pessoas se importem, e escolham o que querem ouvir, assistir, ler, ou até mesmo participar, de forma interativa. Storytelling é a alma do empreendedorismo e, atualmente, dos negócios digitais.
Dessa forma, seguem 3 dicas de storytelling que podem ajudar uma empresa a aumentar a capacidade de envolver o público-alvo, ou seja, os consumidores que demonstram interesse na marca, nos produtos ou serviços disponíveis nas prateleiras presenciais e virtuais.
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Não entregue apenas os fatos ao aplicar o storytelling
No centro de cada história estão os fatos básicos, como:
- Detalhes sobre cenário;
- Elenco de personagens;
- Narrativas eloquentes;
- Sequência de eventos.
O público, certamente, precisa de tudo isso para compreender uma história.
Ainda assim, um catálogo simples não inspira, de fato, uma conexão entre o contador da história e o espectador.
As pessoas se sentem mais engajadas quando ouvem uma narrativa, e não apenas os fatos. O storytelling pode ajudar o público a se sentir, de uma certa maneira, incluído nas narrativas, mesmo que de forma emocional, ao trazer desafios e oportunidades nas histórias.
Tudo vai depender dos recursos que a empresa oferece, e como os serviços podem ser aplicados dentro da história, permitindo experiências compartilhadas entre personagens e o público consumidor.
2. Histórias mantêm o público atento
Uma vez que o público começa a prestar atenção, uma boa história pode incentivá-los a voltar.
Vale pensar em histórias seriadas, contendo partes de uma aventura que podem ajudar o espectador a fazer conexões íntimas e pessoas, e que ressoam com o público de maneiras que os fatos não podem fazer.
Mas lembre-se que é preciso ter um objetivo e mensagens claras, mesmo nesse modelo seriado, trazendo – por exemplo – a relevância de uma solução.
Quem escreve o storytelling deve se colocar no lugar do público e se perguntar: “O que eu gostaria?” e “Como essa marca me faz sentir?”.
Ou seja, formar diferentes tipos de relacionamento que podem aumentar a atenção e a retenção do cliente.
No final, as pessoas que são alcançadas começam a se identificar com a marca e compartilham as próprias experiências com outras pessoas, e para isso as redes sociais, entre outras plataformas digitais, são importantes para o marketing de uma empresa.
3. Transforme valores em ação
O ser humano experimenta os valores de uma marca de forma emocional. São eles que, no fundo, os movem a agir.
Como o storytelling permite expressar os valores corporativos em forma de experiências vividas, as histórias também possuem o poder de levar qualquer um a agir de uma forma bastante específica.
Uma forma simples de exemplificar tudo isso é considerar o seguinte: o que é mais eficaz para convencer uma criança a se comportar? Pode-se dizer apenas: “Não aceite nada de estranhos, pois algo de ruim pode acontecer”?
Ou então, contar a história dos irmãos Grimm, em que João e Maria vão parar em uma casa de doces, mas com uma bruxa má à espera de crianças desavisadas?
No primeiro exemplo, pode-se considerar que vai “entrar por um ouvido e sair pelo outro”, enquanto o segundo tende a causar uma impressão duradoura.
Quando o assunto é marketing, os fatores que devem ser considerados ao incorporar a prática de storytelling em um planejamento estratégico é garantir que a história seja relevante para o público-alvo, fixando-a na memória.
Também é preciso aplicar técnicas de contar histórias que já foram testadas e comprovadas, e assim aplicar métodos para alcançar o maior número de pessoas possível.
Conclusão
De qualquer maneira, o storytelling pode ajudar em diferentes frentes, desde a atualização da marca, até mudanças junto ao público-alvo, para melhor engajamento e reforçar a empresa no mercado consumidor.
Aprender e praticar o storytelling vai ajudar a empresa a ter uma conexão significativa com os consumidores, a começar no envolvimento e inspiração para partir para a ação de maneira nova e criativa, convertendo e retendo esses usuários, inclusive a partir de cases de sucesso, por exemplo.